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Corregedor envia processos contra deputados amotinados à Mesa Diretora da Câmara.

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    Portal de Notícias - GNTV
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura

O corregedor da Câmara dos Deputados enviou à Mesa Diretora os processos disciplinares contra parlamentares acusados de participar de um motim que interrompeu os trabalhos da Casa. Agora, caberá à Mesa decidir se esses casos serão encaminhados ao Conselho de Ética.

Hugo Motta retoma controle da Mesa Diretora da Câmara após ocupação de deputados da oposição — Foto: Reuters/Mateus Banomi.
Hugo Motta retoma controle da Mesa Diretora da Câmara após ocupação de deputados da oposição — Foto: Reuters/Mateus Banomi.

As representações envolvem 14 deputados dos partidos PL, PP e Novo, suspeitos de obstrução do funcionamento da Câmara por meio da ocupação física do plenário e da Mesa Diretora nos dias 5 e 6 de agosto.


O corregedor, deputado Diego Coronel (PSD-BA), recebeu as denúncias formalmente e terá prazo de 48 horas para emitir pareceres sobre cada parlamentar. A expectativa é que os pareceres sejam concluídos até quarta-feira da semana em questão.


Depois disso, a decisão ficará sob responsabilidade da Mesa Diretora da Câmara. Se a Mesa definir que algum caso exige punição, ela poderá encaminhar o processo ao Conselho de Ética, para que sejam analisadas medidas disciplinares mais severas.


Entre os deputados que serão investigados estão nomes como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Carlos Jordy (PL-RJ), Nikolas Ferreira (PL-MG), Zucco (PL-RS), Allan Garcês (PP-MA), Caroline de Toni (PL-SC), Marco Feliciano (PL-SP), Domingos Sávio (PL-MG), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC), Bia Kicis (PL-DF), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS) e Júlia Zanatta (PL-SC).


Esses atos fazem parte de protestos contra decisão judicial relacionada à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu em processo acusado de tentativa de golpe de Estado.


A instauração desses procedimentos disciplinares se dá em meio a críticas e cobranças de setores do Executivo e da sociedade por providências mais rígidas contra parlamentares que atuem contra o funcionamento regular das instituições democráticas.

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