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Putin assumi que mísseis russos derrubaram avião fabricado pela Embraer.

  • Foto do escritor: Portal de Notícias - GNTV
    Portal de Notícias - GNTV
  • 9 de out.
  • 2 min de leitura

No dia 9 de outubro de 2025, o presidente russo Vladimir Putin admitiu que a Rússia foi responsável pela derrubada de um avião da fabricante brasileira Embraer sobre o território do Cazaquistão. O incidente resultou na morte de 38 pessoas, de acordo com as autoridades. Até então, havia incertezas sobre a origem da explosão ou queda, agora com a confissão oficial de Putin, o episódio ganha nova dimensão política e diplomática.


Avião fabricado pela Embraer caiu no Cazaquistão no dia 25 de dezembro de 2024 — Foto: Azamat Sarsenbayev/Reuters.
Avião fabricado pela Embraer caiu no Cazaquistão no dia 25 de dezembro de 2024 — Foto: Azamat Sarsenbayev/Reuters.

O avião da Azerbaijan Airlines fazia um voo civil no espaço aéreo cazaque quando foi abatido por um míssil russo. A revelação feita por Putin confirma que as forças russas reconheceram o ato militar, que anteriormente havia sido considerado um “acidente” ou “tragédia indeterminada” pelas agências internacionais e pelo governo local. As vítimas incluíam passageiros e tripulantes, a maioria de nacionalidade cazaque, além de estrangeiros, segundo levantamentos preliminares.


Segundo Putin, dois mísseis russos entraram no espaço aéreo do Cazaquistão para abater um drone ucraniano e explodiram ao lado do avião.


"Os dois mísseis lançados não atingiram o avião diretamente. Se isso tivesse acontecido, ele teria caído no local. Mas eles explodiram, talvez como medida de autodestruição, a poucos metros de distância, cerca de 10 metros. E, assim, o dano foi causado, não pelas ogivas, mas provavelmente pelos destroços dos próprios mísseis", detalhou.


O presidente russo ainda prometeu indenização aos afetados e pediu desculpas:


"É claro que tudo o que for necessário em casos tão trágicos será feito pelo lado russo em termos de indenização e uma avaliação legal de todas as questões oficiais será feita. É nosso dever, repito mais uma vez... fazer uma avaliação objetiva de tudo o que aconteceu e identificar as verdadeiras causas".

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