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Ativistas brasileiros da flotilha Global Sumud são libertados e deportados por Israel para a Jordânia.

  • Foto do escritor: Portal de Notícias - GNTV
    Portal de Notícias - GNTV
  • 7 de out.
  • 2 min de leitura

O governo brasileiro confirmou nesta terça-feira, 7 de outubro de 2025, que 13 ativistas brasileiros, entre eles a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), foram libertados de detenção em Israel após integrarem a Flotilha Global Sumud, que tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.


O grupo foi conduzido até a fronteira com a Jordânia e deportado para Amã em veículos providenciados pela Embaixada do Brasil. Diplomatas brasileiros sediados tanto em Tel Aviv (Israel) quanto em Amã (Jordânia) acompanharam e auxiliaram a liberação.


Além de Luizianne Lins, fazem parte deste grupo nomes como Thiago Ávila, Bruno Gilga, Lisiane Proença, Magno Costa, Mariana Conti, Ariadne Telles, Mansur Peixoto, Gabriele Tolotti, Mohamad El Kadri, Lucas Gusmão, João Aguiar e Miguel Castro.


Foto: Divulgação/Global Sumud Flotilla.
Foto: Divulgação/Global Sumud Flotilla.

Eles estavam presos na instalação de Ketziot, no deserto de Negev, uma região sob administração de Israel. A flotilha foi interceptada por forças israelenses em águas internacionais quando tentava romper o bloqueio imposto à Faixa de Gaza.


O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que a interceptação foi irregular e caracterizada como arbitrária, e que notificou formalmente o governo de Israel por meio de suas embaixadas em Tel Aviv e em Brasília para tratar do caso.


Enquanto estavam detidos, os ativistas não tiveram direito de comunicação adequada nos momentos iniciais, segundo relatos do governo brasileiro. A assistência diplomática só foi plenamente restabelecida após chegarem à Jordânia.


Também foi comunicado que eles passarão por inspeções médicas em Amã, capital jordaniana, para avaliar seu estado de saúde.


O Itamaraty aproveitou a ocasião para fazer um apelo à comunidade internacional pela suspensão do bloqueio a Gaza, classificando o cerco como uma violação grave ao direito internacional humanitário

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