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Trump 'não tem medo de usar meios militares para proteger liberdade de expressão', diz Casa Branca em resposta sobre Bolsonaro

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    Portal de Notícias - GNTV
  • 9 de set.
  • 2 min de leitura
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, durante entrevista coletiva à imprensa, em 9 de setembro de 2025. — Foto: Jonathan Ernst/ Reuters.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, durante entrevista coletiva à imprensa, em 9 de setembro de 2025. — Foto: Jonathan Ernst/ Reuters.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse nesta terça-feira (9) que o governo de Donald Trump está disposto a "usar meios militares" para "proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo" em referência a uma eventual condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.


O repórter Michael Shellemberger, do site Public News, perguntou se Trump estava "considerando ações adicionais, dado que parece que vão resultar em uma condenação contra o presidente Bolsonaro, impedindo-o de concorrer?" A porta-voz então disse:


"O presidente [dos EUA, Donald Trump] não tem medo de usar meios econômicos nem militares para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo."

"A liberdade de expressão é a questão mais importante dos nossos tempos. Presidente Trump leva isso muito a sério, e por isso tomamos ações contra o Brasil", completou Leavitt.

No entanto, a porta-voz disse também que, no momento, "não há nenhuma ação adicional" contra o governo brasileiro.


A Embaixada dos EUA no Brasil repostou a fala de Leavitt.


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros réus no julgamento da tentativa de golpe podem ter punição de até 43 anos de prisão caso sejam condenados com pena máxima pelos crimes que são acusados e as penas sejam somadas. O grupo responde por cinco crimes.

A fala de Leavitt ocorreu depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votar para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado.


Moraes é o relator, na Primeira Turma da Corte, do processo penal contra o chamado núcleo crucial da trama golpista – parte de uma organização criminosa que tentou manter o ex-presidente no poder e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


O julgamento


Estão sendo julgados os réus:


  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;

  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;

  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente;

  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;

  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.


As penas para os crimes são:


  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito: pena de 4 anos (mínimo) a 8 anos (máximo);

  • tentativa de golpe de Estado: pena de 4 anos (mínima) a 12 anos (máxima);

  • participação em organização criminosa armada: pena de 3 anos (mínima) a 8 anos (máxima) – pode chegar a 17 anos, com as agravantes de uso de arma de fogo e participação de agentes públicos;

  • dano qualificado: pena seis meses (mínima) a 3 anos (máxima); e

  • deterioração de patrimônio tombado: um ano (mínima) a 3 anos (máxima).









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