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Trump dá ultimato ao Hamas: aceitação de plano de paz até domingo ou “inferno” em Gaza.

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    Portal de Notícias - GNTV
  • 3 de out.
  • 2 min de leitura

A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira (3) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs um ultimato ao Hamas para que aceite até domingo (5) à noite sua proposta de paz para Gaza — um plano de 20 pontos que prevê o cessar-fogo imediato, a troca de reféns, a desmilitarização do Hamas e uma nova administração da Faixa de Gaza sob supervisão internacional.

Foto: Evan Vucci/AP.
Foto: Evan Vucci/AP.

Trump declarou que, caso o grupo palestino rejeite a proposta, “um inferno como nunca antes visto” será desencadeado contra o Hamas.


No post em suas redes sociais, Trump estabeleceu o prazo até 18h (Washington D.C.) do domingo — correspondente a 19h em Brasília — para que o acordo seja firmado.


Ele ressaltou que todos os países já haviam assinado o plano, enfatizando que ele seria uma “última chance” para pôr fim aos combates.


Segundo o plano, em até 72 horas após aceitação, o Hamas deveria liberar reféns israelenses — vivos ou mortos — enquanto Israel libertaria prisioneiros palestinos e interromperia operações militares durante esse período.


No desenrolar da estratégia, o plano também prevê a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a instalação de um governo transitório internacional para supervisionar o território até nova configuração política.


Fontes indicam que o Hamas está dividindo sua análise interna: a ala política, sediada em Doha, demonstraria maior disposição em aceitar o plano sob ajustes, enquanto a ala militar, no interior de Gaza, resiste à imposição de desarmamento.


Apoio diplomático internacional é parte central da estratégia de Trump. Países árabes como o Catar e o Egito estariam mediando o contato com o Hamas, enquanto o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu manifestou publicamente apoio ao plano durante visita à Casa Branca.


Analistas observam que, embora a proposta contenha elementos de cessar-fogo e troca de prisioneiros, seu caráter rígido — especialmente em relação ao controle do Hamas e a desmilitarização — pode dificultar a adesão do grupo.


A declaração de Trump de que ações severas seguirão caso o plano não seja aceito intensifica ainda mais a pressão política e militar sobre o grupo palestino

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