Trump critica imigração, energias renováveis e papel da ONU em discurso na Assembleia Geral.
- Portal de Notícias - GNTV

- 23 de set.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou nesta terça-feira (23) na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, e usou o púlpito para atacar políticas migratórias, iniciativas ambientais e até a própria atuação da ONU. Em tom duro, Trump afirmou que países da Europa Ocidental estão sendo prejudicados por políticas de fronteiras abertas e pelos altos custos associados ao que chamou de “energias verdes”. Segundo ele, essa combinação estaria “levando as nações à ruína”.

O republicano declarou que chegou a hora de encerrar o que classificou como “experimento fracassado” de imigração sem controle, defendendo maior rigidez nas fronteiras. Ao tratar das mudanças climáticas, o presidente voltou a criticar projetos de energia renovável, dizendo que são ineficientes, caros e dependentes de subsídios governamentais. Ele também minimizou previsões de cientistas, alegando que muitos relatórios são exagerados ou fraudulentos.
Além dos ataques às políticas ambientais e migratórias, Trump voltou suas críticas à própria ONU. Ele afirmou que a organização muitas vezes se limita a declarações fortes sem adotar medidas efetivas, questionando a relevância da entidade no cenário internacional.
Apesar do tom combativo, o presidente mencionou encontros bilaterais à margem da Assembleia. Entre eles, destacou uma reunião programada com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, com quem disse ter desenvolvido “excelente química” durante os diálogos nos bastidores do evento.
O discurso de Trump foi recebido com reações divergentes entre as delegações presentes. Enquanto apoiadores defenderam a postura firme do norte-americano, críticos afirmaram que as declarações representam um retrocesso em temas considerados centrais para a cooperação internacional, como o enfrentamento às mudanças climáticas e a defesa do multilateralismo.




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