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Secretário da Segurança Pública afirma que PCC possui divisão de elite treinada para atacar autoridades em SP.

  • Foto do escritor: Portal de Notícias - GNTV
    Portal de Notícias - GNTV
  • 26 de set.
  • 2 min de leitura

O secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), revelou nesta sexta-feira (26) que o Primeiro Comando da Capital (PCC) mantém uma divisão de elite dentro da facção criminosa especializada em atacar autoridades, cometer roubos e assassinatos. A declaração foi feita na saída de um Simpósio Nacional de Segurança Pública, promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).


Foto: Pablo Jacob/Secom/GESP.
Foto: Pablo Jacob/Secom/GESP.


Segundo Derrite, o grupo, chamado de “Restrita Tática”, treina integrantes da facção no uso de armamentos de grosso calibre. O secretário citou como exemplo o assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, e ressaltou a sofisticada preparação dos criminosos.


“De uns anos para cá, eles montaram um grupo da organização criminosa chamado 'Restrita Tática'. Os indivíduos dessa restrita tática são treinados para realizarem atentados contra autoridades. Eles passam por treinamentos com diversos armamentos”, explicou Derrite.

O secretário acrescentou: “Infelizmente é uma realidade. (...) O que se tem hoje, infelizmente, por isso a gente não pode subestimar o crime organizado, temos que enfrentar as organizações criminosas com muita inteligência e tolerância zero, porque eles são bastante perigosos, vide o que fizeram com o doutor Ruy”.


Derrite também informou que a polícia já identificou um dos oito presos por participação no assassinato de Ruy Ferraz Fontes como um dos atiradores do crime. Segundo ele, Rafael Marcell Dias Simões, o Jaguar, integrante da quadrilha que matou o ex-delegado-geral na Praia Grande, litoral paulista, foi apontado por depoimentos e perícias como estando na cena do crime ocorrida em 15 de setembro.


“O atirador, a gente pode cravar pelos indícios, é o Jaguar que está preso. Esse a gente pode cravar porque, além do termo de depoimento de um dos presos, o Luiz que está preso, que tinha o apelido de Fofão, no aparelho celular dele foram extraídas informações que ele – Fofão – tinha levado o Jaguar para um outro endereço, dado fuga e que ele seria um dos atiradores [contra o delegado]”, explicou Derrite.


O secretário acrescentou que os trabalhos periciais seguem em andamento, incluindo exames balísticos nos armamentos que forem apreendidos, e destacou que durante as perícias já foram encontrados projéteis intactos próximos ao corpo de Ruy Ferraz Fontes. “A nossa linha de raciocínio em relação aos atiradores é que um deles é o Jaguar, que está preso. Agora estamos realizando exames periciais também e vamos realizar nos armamentos, quando a gente encontrar esses armamentos. Aí vai ser possível fazer os exames de comprovação balística. Durante a perícia, a gente conseguiu apreender projéteis que estavam intactos perto do doutor Ruy”, comentou.


O caso evidencia a complexidade e o grau de organização da facção criminosa, reforçando a necessidade de medidas contínuas de inteligência, proteção às autoridades e ações coordenadas de combate à criminalidade organizada em São Paulo.

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