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Sanção de Trump contra Moraes é reprovada em 60% das postagens nas redes, aponta Quaest.

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    Portal de Notícias - GNTV
  • 1 de ago.
  • 2 min de leitura

A pesquisa mapeou 1,6 milhões de menções nas redes sociais sobre a operação recente da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a sanção contra Moares entre os dias 28 e 30 de julho. Em 60% das postagens, a abordagem era crítica às medidas de Trump, contra apenas 28% de defesa. Outras 12% são neutras, de teor noticioso.


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foto: Arte/O Globo


Segundo a Quaest, as postagens críticas têm como narrativa dominante que Trump estaria ferindo a soberania brasileira para proteger a família Bolsonaro, além de afirmarem que os motivos para a aplicação da lei não se sustentam. Os perfis contrários à postura americana também apontam que Moraes não teria contas fora do Brasil e, portanto, não seria prejudicado pela medida.

Já o grupo que defende a atitude de Trump afirma que a sanção dos EUA contra autoridades brasileiras reforçou a narrativa de perseguição política e censura por parte de Moraes. Para a Quaest, a apropriação simbólica da Lei Magnitsky como ferramenta de validação externa da pauta bolsonarista mostra uma “tentativa de internacionalizar a disputa institucional brasileira, buscando legitimação fora das estruturas tradicionais do Judiciário e da imprensa nacional”.

A repercussão teve “volume relevante de menções”, valor comparável à recente disputa entre o Congresso e o governo federal em torno do mote de “ricos contra pobres” nas redes sociais. Porém, a operação da PF contra Bolsonaro em julho segue como tema mais engajado no ambiente digital.

O monitoramento da Quaest indica que o episódio “intensificou a polarização política nas redes, com maior engajamento entre públicos alinhados às posições bolsonaristas e opositoras ao governo”. O resultado aponta a ocorrência de uma “apropriação das sanções externas para narrativas internas reforçou discursos de desconfiança nas instituições brasileiras e aumentou a mobilização digital em torno da disputa pelo controle da narrativa política”.

As menções citadas na pesquisa foram coletadas nas principais redes sociais, como X, Instagram, Facebook, Reddit, Tumblr e YouTube, além de site de notícias por API. Já as ocorridas por meio de WhatsApp, Telegram e Discord foram coletadas via plataforma automatizada Q-Insider. Ambas as ferramentas pertencem à Quaest.



foto banner: Tasos Katopodis/Getty Images via AFP e Brenno Carvalho/O Globo

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