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Rússia anuncia que não exportará gasolina até o fim do ano, citando escassez e ataques ucranianos.

  • Foto do escritor: Portal de Notícias - GNTV
    Portal de Notícias - GNTV
  • 25 de set.
  • 2 min de leitura

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A Rússia comunicou nesta quinta-feira (25) que vai estender a proibição das exportações de gasolina até o final de 2025. A medida, vigente desde março, visava originalmente durar até outubro, mas foi prorrogada diante da combinação entre escassez interna de combustíveis e os impactos de ataques da Ucrânia contra refinarias russas.


De acordo com o vice-primeiro-ministro russo responsável pela área de Energia, Alexandre Novak, há “uma leve escassez de produtos petrolíferos” no mercado interno, mas ele afirmou que isso está sendo contido com o uso de reservas acumuladas.


O cenário de crise energética da Rússia está diretamente relacionado ao conflito bélico que teve início em 2022, quando Moscou iniciou uma ofensiva militar em grande escala contra a Ucrânia. Como resposta, Kiev tem dirigido ataques pontuais contra refinarias russas – uma estratégia destinada a limitar a capacidade de produção de combustíveis, e assim comprometer a geração de receita que financia o esforço de guerra russo.


Entretanto, a proibição de exportar gasolina já vem sendo aplicada há meses, e seus efeitos até agora mostram resultados modestos, diante da complexidade logística e da demanda global por combustíveis russos.


Na península da Crimeia — anexada pela Rússia em 2014 — a escassez de combustível tem sido mais severa. O governador local, Serguei Aksiónov, apontou que o problema decorre da redução dos volumes de produção nas refinarias russas.


Ainda há relatos recentes de um ataque ucraniano a uma refinaria na região de Bashkortostan, que resultou em incêndio, reforçando o desafio que a Rússia enfrenta para manter sua infraestrutura energética intacta.


A prorrogação da proibição de exportações de gasolina pela Rússia reflete não apenas limitações técnicas e logísticas no setor de combustíveis, mas também pressões geopolíticas associadas ao conflito com a Ucrânia. A medida pode ter repercussões no mercado global de energia, especialmente em países que dependem de suprimentos russos ou buscam diversificação de fontes de combustível.

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