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Ministério da Saúde negocia com a OMS para garantir antídoto contra intoxicação por metanol.

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    Portal de Notícias - GNTV
  • 1 de out.
  • 1 min de leitura

O Ministério da Saúde iniciou negociações com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), para viabilizar o estabelecimento de uma reserva estratégica do fomepizol — antídoto recomendado no tratamento de intoxicações por metanol e etilenoglicol — ainda sem registro no Brasil.

Foto: Freepik.
Foto: Freepik.

A medida surge em meio a uma escalada de casos graves de intoxicação relacionados a bebidas adulteradas com metanol, o que elevou a preocupação das autoridades sanitárias.


Atualmente, no Brasil, o tratamento contra intoxicação por metanol utiliza etanol farmacêutico, mas essa opção está restrita a apenas 32 centros de referência no Sistema Único de Saúde (SUS), limitando o acesso em emergências.


O uso do fomepizol é considerado mais seguro e eficaz pela OMS, e o objetivo do ministério é não apenas assegurar seu registro, mas também reforçar os estoques nacionais para situações críticas.


A urgência da iniciativa está diretamente ligada às ocorrências recentes confirmadas em São Paulo, onde cinco mortes já foram atribuídas à ingestão de bebidas adulteradas com metanol. Um dos casos já tem causa confirmada; os demais seguem em investigação.


Até agora, foram notificados 22 casos suspeitos no estado, e há indícios de ocorrências semelhantes em Pernambuco.


Com o incremento de casos, a expectativa é que o acordo com a Opas acelere a aprovação regulatória do medicamento e assegure maior cobertura terapêutica no país, especialmente para regiões distantes dos centros de referência.

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