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Maduro convoca venezuelanos alistados aos quartéis para aprender 'a atirar' diante de tensões com os EUA.

  • Foto do escritor: Portal de Notícias - GNTV
    Portal de Notícias - GNTV
  • 13 de set.
  • 2 min de leitura

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou reservistas, milicianos e jovens que se alistaram para que pudessem ir a quartéis neste fim de semana, onde receberão treinamento militar, principalmente para aprender a manusear armas de fogo, com o discurso de que isso é necessário para proteger o país de uma possível ameaça dos Estados Unidos.


A convocação foi feita durante um evento do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), transmitido em rede estatal. Maduro exortou os venezuelanos alistados a se apresentarem nos quartéis para treino nos “polígonos de tiro” como parte da “defesa da pátria”.


Nos pronunciamentos, ele também informou que mobilizou “todas as armas que a República possui — fuzis, tanques e mísseis” em várias regiões do país, em especial nas fronteiras com a Colômbia e no Caribe. Pelo menos 25 mil militares foram enviados para esses estados fronteiriços.


Além disso, apelou para que cidadãos se unam à Milícia Bolivariana — corpo armado composto por civis —, elevando seu papel no aparato de segurança nacional. Ele também anunciou que os membros alistados, os reservistas e os milicianos serão distribuídos para 312 unidades militares venezuelanas, onde receberão “treinamento tático”. O contexto de tudo isso é marcado por crescente tensão entre a Venezuela e os EUA. Os americanos, segundo fontes venezuelanas, têm enviado navios de guerra, aeronaves e demonstrado presença militar na região do Caribe, alegando combate ao narcotráfico. Maduro, por sua vez, enxerga essas ações como parte de uma ameaça disfarçada e acusa Washington de hostilidade.


Segundo estimativas de instituições como o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), a Milícia da Venezuela contaria com cerca de 212 mil membros; entretanto, há ressalvas: militares aposentados ou especialistas opinam que apenas uma fração — em torno de 30 mil milicianos — estaria efetivamente bem treinada e equipada. InfoMoney+1

Maduro usou tom inflamado em seu discurso, afirmando que quem deseja a paz deve também estar preparado para defendê-la.









Barco da Guarda Costeira da Venezuela monitora costa de Puerto Cabello diante das tensões com a aproximação de navios militares dos EUA, em 11 de setembro de 2025. — Foto: Juan Carlos Hernandez/ Reuters.
Barco da Guarda Costeira da Venezuela monitora costa de Puerto Cabello diante das tensões com a aproximação de navios militares dos EUA, em 11 de setembro de 2025. — Foto: Juan Carlos Hernandez/ Reuters.

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