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Lixo internacional contamina praias de SP e acende alertas ambientais.

  • Foto do escritor: Portal de Notícias - GNTV
    Portal de Notícias - GNTV
  • 17 de set.
  • 2 min de leitura

Mais de 50 embalagens de origem estrangeira foram encontradas no último fim de semana (12/09) nas praias de Peruíbe, litoral sul de São Paulo. A descoberta partiu de uma vistoria da organização Ecologia em Movimento (ECOMOV), realizada na Reserva da Juréia-Itatins, Parque Estadual do Itinguçu.


A ação foi registrada pela Organização Ecologia em Movimento (ECOMOV), durante vistoria ambiental na reserva da Juréia-Itatins, Parque Estadual do Itinguçu. / ECOMOV
A ação foi registrada pela Organização Ecologia em Movimento (ECOMOV), durante vistoria ambiental na reserva da Juréia-Itatins, Parque Estadual do Itinguçu. / ECOMOV

Entre os objetos recolhidos nas praias do Guarauzinho e Arpoador estavam frascos de produtos de limpeza, embalagens plásticas, alimentos industrializados e até componentes usados em sistemas de esgoto marítimo. Muitos produtos ainda dentro do prazo de validade sugerem que o descarte ocorreu recentemente, possivelmente por embarcações próximas à área de fundeio do Porto de Santos.


A ECOMOV informou que cerca de 40% dos resíduos coletados têm origem internacional. A lista inclui: garrafas plásticas de água, galões e frascos de detergente, embalagens de suco, sachês, sprays, entre outros itens.


Foi possível identificar produtos de seis países diferentes (pela marca, rótulo ou código de fabricação), a maior parte proveniente da Ásia:

  • China: 13 itens (≈ 70%)

  • Malásia, Vietnã, Turquia, Espanha, Noruega: 1 item cada (≈ 6%)


Distribuindo por continente: cerca de 82% dos resíduos são asiáticos e 18% europeus.


Esses dados integram um inquérito civil (IC 13/2022), conduzido pelo Ministério Público de São Paulo, via GAEMA/BS (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente da Baixada Santista), com o apoio da ECOMOV.


Desde o início de 2025, a organização já registrou aproximadamente 900 casos de resíduos internacionais nas praias entre São Sebastião e Santos, em uma parceria com o coletivo Psicoletores.


O impacto desse tipo de poluição inclui prejuízos à fauna marinha, degradação de áreas protegidas e prejuízos para comunidades tradicionais que dependem do equilíbrio ecológico costeiro.







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