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Descoberta de insetos pré-históricos revelam floresta perdida no Equador.

  • Foto do escritor: Portal de Notícias - GNTV
    Portal de Notícias - GNTV
  • 18 de set.
  • 2 min de leitura

Cientistas fizeram uma descoberta inédita no Equador: insetos pré-históricos preservados em âmbar, que revelam detalhes de uma floresta antiga perdida.


O que foi achado?


Fragmentos de âmbar foram coletados em uma pedreira de arenito, localizada próximo à região que hoje corresponde à bacia amazônica equatoriana.


Alguns desses fragmentos contêm insetos — besouros, formigas, vespas e moscas — além de pólen e folhas que também ficaram presos no âmbar.

Uma mosca (Diptera: Nematocera) da família Chironomidae presa em uma amostra de âmbar estudada. — Foto: Mónica Solórzano-Kraemer/Nature.
Uma mosca (Diptera: Nematocera) da família Chironomidae presa em uma amostra de âmbar estudada. — Foto: Mónica Solórzano-Kraemer/Nature.

Entenda a importância geológica e biológica


Os fósseis têm cerca de 112 milhões de anos, pertencentes ao Cretáceo.


Essa é a primeira vez que se encontram insetos preservados em âmbar na América do Sul com essa antiguidade. Até então, quase todos os depósitos de âmbar com insetos desse tipo tinham sido registrados no Hemisfério Norte.


O que esses achados revelam?


A vegetação da época incluía samambaias e coníferas — por exemplo, árvores do tipo “Monkey Puzzle” (árvores‐araruta ou Araucaria) — que hoje não fazem parte da Amazônia.


Também há indícios de interações entre plantas com flores e insetos, o que ajuda a compreender como se dava a evolução dessas relações ecológicas no passado distante.


Implicações da descoberta:


Esses fósseis dão pistas sobre como era a biodiversidade na região quando o supercontinente Gondwana ainda estava em parte ativo, antes da separação dos continentes.


A preservação em âmbar permite observar detalhes muito pequenos, que normalmente se perdem em fósseis comuns. Isso enriquece o entendimento sobre espécies extintas, ecossistemas e mudanças climáticas antigas.


Vários pedaços de âmbar formados no subsolo, encontrados no nível G3 da Pedreira de Genoveva. Observe sua estrutura em formato de rim/bola. — Foto: Xavier Delclòs/Nature.
Vários pedaços de âmbar formados no subsolo, encontrados no nível G3 da Pedreira de Genoveva. Observe sua estrutura em formato de rim/bola. — Foto: Xavier Delclòs/Nature.

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