Descoberta de insetos pré-históricos revelam floresta perdida no Equador.
- Portal de Notícias - GNTV

- 18 de set.
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Cientistas fizeram uma descoberta inédita no Equador: insetos pré-históricos preservados em âmbar, que revelam detalhes de uma floresta antiga perdida.
O que foi achado?
Fragmentos de âmbar foram coletados em uma pedreira de arenito, localizada próximo à região que hoje corresponde à bacia amazônica equatoriana.
Alguns desses fragmentos contêm insetos — besouros, formigas, vespas e moscas — além de pólen e folhas que também ficaram presos no âmbar.

Entenda a importância geológica e biológica
Os fósseis têm cerca de 112 milhões de anos, pertencentes ao Cretáceo.
Essa é a primeira vez que se encontram insetos preservados em âmbar na América do Sul com essa antiguidade. Até então, quase todos os depósitos de âmbar com insetos desse tipo tinham sido registrados no Hemisfério Norte.
O que esses achados revelam?
A vegetação da época incluía samambaias e coníferas — por exemplo, árvores do tipo “Monkey Puzzle” (árvores‐araruta ou Araucaria) — que hoje não fazem parte da Amazônia.
Também há indícios de interações entre plantas com flores e insetos, o que ajuda a compreender como se dava a evolução dessas relações ecológicas no passado distante.
Implicações da descoberta:
Esses fósseis dão pistas sobre como era a biodiversidade na região quando o supercontinente Gondwana ainda estava em parte ativo, antes da separação dos continentes.
A preservação em âmbar permite observar detalhes muito pequenos, que normalmente se perdem em fósseis comuns. Isso enriquece o entendimento sobre espécies extintas, ecossistemas e mudanças climáticas antigas.





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