Coletivo da Seleção Brasileira ganha equilíbrio com dupla de volantes.

Na goleada de 5 a 0 sobre a Coreia do Sul, em Seul, na sexta-feira, 10 de outubro de 2025, a Seleção Brasileira apresentou o que o técnico Carlo Ancelotti enalteceu como o melhor desempenho de sua era até o momento, um futebol coletivo sustentado por dois volantes que passaram a comandar o meio-campo da equipe.

O coletivo do time, segundo a análise, funciona a partir da dupla formada por Casemiro e Bruno Guimarães: ambos combinam proteção defensiva com capacidade de aproximação ao ataque, o que permite transparência tática entre defesa e ofensiva. Enquanto Casemiro agrega força, desarmes e saída de bola segura, Bruno Guimarães atua com maior liberdade para conectar linhas e servir os atacantes.

Foto: Vitor Silva/CBF.

No confronto em Seul, esse equilíbrio ficou claro nas jogadas que abriram o caminho para a goleada: Bruno Guimarães deu o passe para o primeiro gol, marcado por Estêvão, e Casemiro foi o garçom no lance que resultou no segundo tento, concluído por Rodrygo, exemplos práticos da dupla atuando tanto na proteção quanto na criação.

Carlo Ancelotti ressaltou que a abertura de placar logo no início facilitou a vitória, já que a Coreia do Sul, que ocupa a 23ª posição no ranking da Fifa, teve de se abrir para tentar reagir. O treinador também indica que, diante de adversários mais exigentes (como França, Argentina ou Espanha), a composição ofensiva pode mudar, mas, mesmo assim, Casemiro e Bruno Guimarães tendem a permanecer como referências centrais do meio-campo brasileiro.

LANCE!

A análise conclui que, faltando oito meses para a Copa do Mundo, Ancelotti já tem ao menos dois titulares praticamente definidos para a estreia: os volantes que guiaram o coletivo em Seul. Essa definição reforça a ideia de que o Brasil busca, antes de tudo, um time mais coeso, em que a função coletiva supere o improviso individual